segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mágico Deco, até sempre.

A magia que espalhaste por esses estádios fora de dragão ao peito nunca será esquecida. Obrigado Deco.


domingo, 18 de agosto de 2013

A banalidade d(a)(o) Vitória

Cumpriu-se mais uma vez a tradição para o Porto, uma vitória difícil ao abrir o campeonato. Ditou a sorte das bolas que o primeiro jogo fosse no Bonfim frente a um Vitória aguerrido treinado por um não menos agressivo José Mota. O jogo começou mal para as cores azuis e brancas, um golo do adversário numa das poucas oportunidades que teve e uma primeira parte desinspirada dos dragões ditou uma desvantagem por uma bola no final dos primeiros 45 minutos. Na segunda parte após o penalti, bem convertido por Josué (Não era o Lucho o marcador de serviço? ) e a cabeçada com óbvia consequente expulsão do Kieszek tudo se compôs e o Porto partiu para uma vitória mais ou menos bem conseguida por 3-1, no entanto não gostei do jogo do Porto, nunca conseguiu ser mandão como a versão de Vítor Pereira e notou-se um tanto ou quanto trapalhão na último terço de terreno, os extremos Licá e Josué também não me pareceram estar nos seus melhores dias e mesmo jogando em desvantagem numérica o Vitória continuou a atacar e a causar calafrios à defesa do Porto o que também não abona nada a favor desta. Resumindo, espero que tenham sido apenas contratempos de início de campeonato devido a falta de assimilação de novos processos por parte dos jogadores e que tudo se componha nos próximos jogos.

Para a história do jogo ficam os 3 pontos, as inesperadas declarações de Paulo Fonseca sobre Mota e o facto deste as ter levado tão a peito. Fica também o momento do jogo, o estupendo golo de Quintero na primeira vez que toca na bola, e o que dizer do passe para o Danilo desperdiçado por este frente à baliza ? amigos este é como o algodão, não engana, o puto é craque mesmo.




quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Portugueses precisam-se

A propósito de mais um empréstimo do Castro para um clube Turco que desconhecia, (aparentemente ficou em 6º lugar no último campeonato), lembrei-me, por curiosidade, de verificar de uma forma simples qual a evolução da percentagem de jogadores Portugueses (incluindo os naturalizados)  no plantel do F.C. Porto nos últimos dez anos. Recorri-me do zerozero.pt... ok, confesso fui preguiçoso, mas para o efeito serve.

Podem ver a evolução abaixo, e esta percentagem inclui os jogadores que eventualmente foram emprestados, por isso na realidade o valor pode ser menor do que o apresentado.

Época 2003-2004 - 28 (77,8 %)
Época 2004-2005 - 22 (56,4 %)
Época 2005-2006 - 18 (46,2 %)
Época 2006-2007 - 13 (40,6 %)
Época 2007-2008 - 15 (42,9 %)
Época 2008-2009 - 15 (41,7 %)
Época 2009-2010 - 13 (39,4 %)
Época 2010-2011 - 14 (38,9 %)
Época 2011-2012 - 11 (26,2 %)
Época 2012-2013 - 11 (28,2 %)
Época 2013-2014 - 5 (18,5 %)

Como podem ver, é sempre a descer, lembram-se do que aconteceu na época 2003/2004 ? Eu também.
Recordam-se do famigerado projecto Visão 611 que vigorou 5 anos, de 2006 a 2011, qual o efeito nesta tabela ? eu diria nenhum.

Numa altura em que cada vez é mais difícil comprar jogadores estrangeiros bons e baratos, em que os nossos adversários europeus têm cada vez mais poder financeiro, não seria razoável apostar mais em jogadores nacionais ou  investir na formação ? Para quê tantas escolinhas do Porto, tanto dinheiro investido na formação de jovens jogadores, se depois não são aproveitados para a equipa principal ? não me digam que só para os lados de Alcochete é que existem jovens com talento.

Esta evolução preocupa-me e sinceramente faz-me espécie escutar jornalistas estrangeiros a relatarem jogos do FC Porto, tratando-nos como Portugueses e logo de seguida ao mencionarem os nomes dos jogadores ouvir uma catrafada de apelidos sul-americanos, são os Lopez, os Martinez, os Gonzalez, os Rodriguez...Malta, eu quero é ouvir os Lopes, os Martins, os Gonçalves e os Rodrigues...

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pecado capital - Avareza



Os novos ricos que de um instante para o outro resolveram comprar clubes por capricho ou por outras razões menos claras estão a matar o futebol, principalmente a nossa visão romântica deste. Amor à camisola, orgulho em ostentar o símbolo ao peito, dar tudo em campo são conceitos em vias de extinção, hoje em dia a grande maioria dos jogadores apenas têm um objectivo em mente, ganhar mais dinheiro, esta é a triste realidade.
Enquanto existirem uns quantos clubes capazes de acenar aos jogadores adversários com muitos mais milhões que os demais o fair-play financeiro é realmente uma treta.
Vem este paleio à conta das mais recentes declarações do Jackson Martinez, um tipo com 26 anos que estava há pouco mais de um ano num clube de terceira linha, ou pior, de um campeonato mexicano, clube que foi vendido este ano por dificuldades financeiras.

Neste momento o zé-ninguém de há um ano é reconhecido mundialmente, tem um salário anual superior a 1 milhão de euros, joga no melhor clube nacional, um dos melhores do mundo, com presença assídua na maior competição europeia de clubes, com condições de trabalho muito acima da média. Ora, se eu estivesse no lugar dele sentiria-me um gajo muito feliz, mas parece que não é o caso, pois este tipo teve a desfaçatez de ultimar o clube com uma melhoria das condições 'salariais' ou em alternativa a sua saída.

É por isto que o futebol está a definhar, tornou-se um negócio e não um desporto, a luzinha da paixão teima em manter-se acesa apenas por força e vontade dos adeptos, dos verdadeiros adeptos. Jogadores como este, independentemente do seu valor, não muito obrigado, podem ir à sua vidinha, são todos dispensáveis. Aqui neste clube o que nos faz falta são os João Pintos, os Aloísios, os Vitor Baías, os Castros e muitos outros.


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Y Funes Mori lo erró...



Porque há que levar a vida com um sorriso na face, e a picardia saudável faz parte do futebol, fica aqui uma alfinetada ao nosso rival de Lisboa. Existem muitos vídeos de jogadores realizados por fãs, este é mais um, mas pelas razões opostas. Se os adeptos do River fazem homenagens deste calibre ao rapaz, o que acontecerá cá no burgo se ele não corresponder às expectativas dos adeptos encarnados ?

domingo, 11 de agosto de 2013

Mais uma conquista, mais um recorde...



Nova época, mais uma supertaça, mais um caneco que veio para a Invicta, isto já se tornou tão rotineiro que até me causa impressão, quem assistiu ao jogo percebeu logo nos primeiros minutos que o adversário não estava à altura deste Porto, uma equipa mandona, à imagem da do ano passado, mas com mais tracção à frente, mais faro pela baliza contrária, em suma com mais 'killer instinct'. Com um meio campo redesenhado, Paulo Fonseca promete pôr a cabeça dos jogadores e treinadores adversários em água, a mim pôs-me, tal a dinâmica criada pelo sector avançado da equipa, o Vitória apesar de começar com uma atitude digna, a defender alto e a tentar tomar as rédeas do jogo, nunca o conseguiu verdadeiramente, e após sofrer dois golos em escassos 20 minutos desapareceu, ficando sempre a sensação que se os jogadores do Porto o quisessem poderiam marcar outros tantos golos.

Gostei do jogo, gostei da equipa e dos reforços, uns novos outros reincidentes, Fucile fez um jogo muito bom, eu sempre gostei deste rapaz e congratulei-me com o seu regresso, Licá supreendeu-me pela positiva, o rapaz de aspecto franzino e cabelo desgrenhado é uma máquina e se continuar assim é titular de caras, Varela fez um bom jogo, mas continua a falhar em situações de aparente facilidade e Lucho... Lucho foi enorme, uma visão do jogo a todos os níveis irrepreensível.

Vinte já cá cantam, é um feito notável, às vezes fico com a sensação que nós, adeptos portistas, não nos apercebemos da dimensão dos feitos conquistados pelo nosso clube. 20 supertaças em 35 edições é obra, fazê-lo cinco vezes seguidas só está ao alcance de enormes equipas. Na Europa só existe uma equipa com o mesmo nº de supertaças, chama-se Manchester United e disputa-a há mais de cem anos, desde 1908.