Custa ver este Porto a jogar, o ataque cardíaco está sempre eminente, o palavrão é uma constante e a cadeira ou o sofá parecem que têm molas, tantas vezes somos impelidos para cima com os braços abertos, as faces vermelhas e os dentes cerrados, é um desafio à sáude física e mental de qualquer adepto.
Tantos ataques, eu cheguei a ver 63 registados nas estatísticas da TV, e tanta inoperância no momento de marcar, existe garra e querer dos jogadores mas também muito atabalhoamento, displicência e ineficácia, este foi o jogo em que foi mais marcante o actual calcanhar de aquiles desta equipa, a inexistência de um marcador nato, os jogadores chegam à baliza adversária e não têm uma referência para o passe de morte, tentam todos à sua maneira marcar ou mandam a bola lá para o meio e esperam que ela entre, se tivermos sorte, como foi o caso de hoje, a bola acaba por entar, o problema é quando não entra ou quando o adversário em contra-ataque marca um golo.
Não vale a pena nos iludirmos, este calvário irá continuar enquanto o homem de referência no ataque não surgir, neste aspecto acho que o clube terá que se mexer, não estou a ver a curto-prazo o Kléber ou o Walter desempenharem este papel.
Já agora, o que foi aquele canto marcado pelo Hulk directo para o Helton ? é por atitudes como esta que o Porto dos últimos anos é uma nulidade nos lances de bola parada, quantos cantos marcou o Porto nesta partida ? eu diria para aí mais de uma dúzia, quantos levaram perigo eminente à baliza ? eu diria para aí.... zero ?
2 Comentários
huh...e o canto que deu o segundo golo?...
Epá... isto é o que faz não ver o jogo seguido e depois vir para aqui mandar postas de pescada, na jogada do 2º golo tive que me ausentar por motivos 'super bock' e quando regressei já estava 2-0, provavelmente até me disseram que a jogada tinha origem num canto, mas o que me ficou no ouvido foi de ter sido auto-golo.
Ok, Jorge, mea culpa, tenho que escrever mais umas bacoradas aqui na tasca a ver se o pessoal começa a comentar :)
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